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A Evolução dos Clássicos: O Que Podemos Aprender com Grandes Obras Literárias

A literatura tem um valor clássico e imensurável. Desde as tragédias gregárias de Sófocles e as epopeias de Homero até os romances de Jane Austen e os dramas de Shakespeare, essas obras não só resistiram ao tempo, mas também começaram a influenciar escritores, críticos e leitores ao redor do mundo. Neste artigo, vamos explorar o que podemos aprender com essas grandes obras e como elas ainda moldam a literatura contemporânea.

1. Exploração Profunda da Condição Humana


Uma das razões pelas quais os clássicos permanecem relevantes é sua capacidade de explorar profundamente a condição humana. Obras como "Crime e Castigo" de Dostoiévski ou "Orgulho e Preconceito" de Austen investigam as complexidades das emoções humanas, os dilemas morais e os conflitos internos que todos enfrentamos. Esses temas são atemporais e ressoam com leitores de todas as gerações.

O que aprender: Ao escrever, considere como sua história reflete aspectos universais da experiência humana. Questões como amor, ódio, justiça e redenção são sempre relevantes e podem conferir profundidade e longevidade à sua obra.


2. Construção de Personagens Memoráveis

Os personagens das obras clássicas muitas vezes se tornaram arquétipos na literatura. Pense em Hamlet, de Shakespeare, ou em Elizabeth Bennet, de Austen. Esses personagens são complexos, cheios de nuances e imperfeições, ou que os tornam extremamente realistas e simples de relacionar.

O que aprender: Desenvolve personagens com múltiplas camadas, que podem evoluir ao longo da narrativa. Um personagem bem construído, com falhas e virtudes, tende a ser mais alternativo e impactante.


3. A Relevância do Contexto Social e Histórico

Muitos clássicos oferecem um retrato vívido da sociedade em que foram escritos. "Os Miseráveis" de Victor Hugo, por exemplo, não é apenas uma história de personagens individuais, mas também uma poderosa crítica social da França do século XIX. Da mesma forma, "O Sol é para Todos" de Harper Lee aborda questões de racismo e injustiça no sul dos Estados Unidos.

O que aprender: Incorporar elementos do contexto social e histórico pode enriquecer sua narrativa e torná-la mais autêntica. Além disso, isso permite que o autor faça comentários críticos ou reflexões sobre a sociedade.


4. O Poder da Linguagem

Os clássicos são frequentemente reverenciados por sua prosa elegante e habilidade linguística. A linguagem poética de Shakespeare, por exemplo, continua a ser estudada e admirada pela sua beleza e complexidade. A escolha precisa de palavras e a estrutura das frases podem elevar a qualidade de uma obra literária.

O que aprender: Preste atenção ao uso da linguagem em sua escrita. Seja na escolha das palavras, na construção das frases ou no ritmo do texto, a linguagem deve servir à narrativa e aos temas que você deseja explorar.


5. Inovação e Quebra de Convenções

Muitos clássicos foram inovadores para sua época. “Dom Quixote” de Cervantes, por exemplo, é considerado o primeiro romance moderno por sua narrativa complexa e intertextualidade. “Ulisses” de James Joyce, com sua técnica de fluxo de consciência, foi revolucionário em sua abordagem à narrativa e à exploração do interior das mentes dos personagens.

O que aprender: Não tenha medo de inovar e convenções literárias. Experimentar com novas formas de narrativa, estrutura ou estilo pode não apenas distinguir sua obra, mas também contribuir para a evolução da literatura.


6. A Universalidade dos Temas

Os temas explorados nas obras clássicas são muitas vezes universais e atemporais. Seja o amor trágico de "Romeu e Julieta" ou a luta pela justiça em "Matar um Mockingbird", esses temas continuam a ressoar com os leitores, independentemente da época ou cultura.

O que aprender: Ao escolher os temas centrais de sua obra, considere aqueles que transcendem as barreiras do tempo e do espaço. Temas universais têm maior probabilidade de impactar um público mais amplo e manter a relevância de sua história ao longo do tempo.


Conclusão

Os clássicos da literatura têm muito a nos ensinar, tanto como leitores quanto como escritores. Eles nos mostram a importância de explorar profundamente a condição humana, de criar personagens complexos, de considerar o contexto social e histórico, de utilizar a linguagem com maestria, de inovar e de escolher temas que ressoem universalmente. Ao estudar essas grandes obras, podemos aprender a aprimorar nossa própria escrita e, quem sabe, criar algo que também resistirá ao teste do tempo.


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Maelly Goulart | Escritora

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